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Resultados da pesquisa

10 de fev. de 2010

RACISMO

Um chute no peito
José Luiz Grando*
É desta forma que o estado trata sua população pobre, que parece nessa sociedade ter culpa de suas necessidades.
Quando o policial chutou o peito do jovem negro, A. 16 anos
Ele chutou todo um povo oprimido por uma máquina capitalista e racista que insiste em desferir o desrespeito a quem também paga o seu salário.
É muito importante neste momento a periferia de Itajaí cobrar, soltar a voz com todo o poder que o povo tem por seus direitos, e muitas vezes chegando ao extremo de ter que implorar por sua vida, agradecer por não ser morto, pedir perdão por ser negro e desculpas pro ser pobre.
É essa a democracia que a nossa cidade deseja?
Onde só o rico tem o direito de aproveitar a vida sem nos dar chances de viver?
Vivemos em estado de sitio sem estarmos em guerra e o nosso inimigo é o governo burguês. Não podemos alimentar essas injustiças nas urnas, a consciência que os políticos são corruptos é clara em Itajaí e aos olhos de qualquer cidadão.
Voltem - se, para o São Vicente, Imaruí, Promorar e Rio bonito, subjugados por serem bairros de pobres e alheios a toda forma de violência policial. E a elite ainda reclama da violência alimentada pela pobreza causada por eles que resulta em mortes.
Que a todo o momento, a cidade de Itajaí lute por seus direitos abra os olhos contra a opressão do governo que manda a policia nos matar.

“Nossa liberdade, só será alcançada através da revolução em nossas mentes com os olhos abertos para toda forma de injustiça”

*Militante Negro
Itajaí, 02 de fevereiro de 2010

5 de fev. de 2010

O Judiciário na berlinda

70% dos brasileiros duvidam da honestidade do Judiciário, diz FGV

Cerca de 70% da população brasileira duvida da honestidade e imparcialidade do Poder Judiciário, de acordo com pesquisa realizada pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mede o Índice de Confiança na Justiça (ICJBrasil).
Os nordestinos lideram o ranking da desconfiança. Respectivamente, em Salvador e em Recife, 79,2% e 78,7% dos entrevistados disseram duvidar da honestidade ou imparcialidade do Judiciário. Em seguida vieram Rio de Janeiro (71,7%) e São Paulo (71,4%). Completam a lista Belo Horizonte (68,5%), Brasília (67,4%) e Porto Alegre (59,5%).

Conflitos

Outro ponto mal avaliado pela população foi a capacidade de solução de conflitos. Na média nacional, 60,6% dos que responderam à pesquisa afirmaram que o Judiciário não é competente ou tem pouca competência para solucionar conflitos. Mais uma vez, Recife puxa essa média e destoa das outras capitais: 74,2% dos recifenses não acreditam que o Judiciário seja competente para solucionar conflitos. Na outra ponta da tabela, vem Porto Alegre, com 51,2% das respostas. No segundo lugar, com 62,4% do total está Brasília seguido por Rio de Janeiro (61,5%) São Paulo (60,7%), Belo Horizonte (58,9%) e Salvador (56,8%).

Satisfação

O ICJBrasil procurou avaliar, também, o grau de satisfação em relação ao Judiciário. Dentre uma amostra de 1.588 pessoas, 25,9% participaram de algum processo judicial nos últimos 5 anos. Desta amostra, 30,2% afirmou que ficou muito insatisfeita com a atuação do Judiciário, 38,8% ficou pouco satisfeita, 29,6% ficou satisfeita e apenas 1,5% ficou muito satisfeita.

Lentidão

A lentidão também foi apurada pelo índice. São Paulo continua ostentando o posto de cidade que acredita que o Judiciário resolve os conflitos de forma muito lenta, com 94,6% das respostas, acima da média nacional (93,4%). Já Recife está no outro oposto da escala, com 90,9%. Outras respostas foram Brasília (94,3%), Porto Alegre (91,4%), Rio de Janeiro (92,9%), Salvador (93,8%) e Belo Horizonte (93%).

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