Ministério Público de Leopoldina investiga morte de detento após perseguição policial
O Promotor de Justiça de Leopoldina, Dr. Gustavo Garcia Araújo (foto), investiga as circunstâncias em que ocorreu a morte de Sérgio Augusto de Araújo (Guri), após apreensão pela Polícia Militar de Leopoldina, no dia 17 de julho.
Após a prisão, Sérgio Augusto de Araújo e outro detido pela PM deram entrada no Hospital de Leopoldina, mas não resistiu aos ferimentos e, com dois dias, veio a óbito. O outro detido sobreviveu e se encontra na Cadeia Pública de Leopoldina.
De acordo com o Promotor de Justiça da comarca de Leopoldina, os procedimentos administrativos para apuração dos fatos já se encontram em andamento, entre estes, ofícios dirigidos às autoridades competentes e ao hospital para esclarecimento da causa mortis e pedido de exumação do cadáver.
É surpreendente que essa notícia não tenha saído nos jornais e rádios locais como se fosse “normal” uma morte causada por lesão corporal, com evidência de agressão e violência.
Estranho também que as autoridades responsáveis não tenham expedido à população uma nota de caráter oficial, uma vez que a vítima estava sob a custódia do Estado de Minas Gerais.
Após a prisão, Sérgio Augusto de Araújo e outro detido pela PM deram entrada no Hospital de Leopoldina, mas não resistiu aos ferimentos e, com dois dias, veio a óbito. O outro detido sobreviveu e se encontra na Cadeia Pública de Leopoldina.
De acordo com o Promotor de Justiça da comarca de Leopoldina, os procedimentos administrativos para apuração dos fatos já se encontram em andamento, entre estes, ofícios dirigidos às autoridades competentes e ao hospital para esclarecimento da causa mortis e pedido de exumação do cadáver.
É surpreendente que essa notícia não tenha saído nos jornais e rádios locais como se fosse “normal” uma morte causada por lesão corporal, com evidência de agressão e violência.
Estranho também que as autoridades responsáveis não tenham expedido à população uma nota de caráter oficial, uma vez que a vítima estava sob a custódia do Estado de Minas Gerais.
- Jornal Recomeço edição 157, agosto de 2009
É impressionante!!! Mais um caso em que, pelo menos aparentemente, tortura e morte são utilizadas contra os mais pobres. Até onde podem ir os desmandos? Fico com o pensamento de Loïc Wacquant que nos diz tudo: “As elites políticas brasileiras têm usado o estado penal - polícia, tribunais e sistema judiciário - como o único instrumento não só de controle da criminalidade como de distribuição de renda e fim da pobreza urbana.
ResponderExcluirExpandir esse estado não fará nada para acabar com as causas do crime, especialmente quando o próprio governo não respeita as leis, como acontece com a violência policial. Os tribunais agem sabidamente com preconceito de classe e raça. E o sistema prisional é um "campo de concentração" dos muito pobres. Como esperar que esse trio calamitoso ajude a estabelecer a justiça?” Exigimos a imediata apuração e punição desse crime bárbaro!!!
São tantos os assassinatos orientados pelo preconceito de classe e cor, por parte das "autoridades", que acabam por se tornarem "naturais". Tememos pela vida dos que tem a coragem de denunciar: vivemos a pior das ditaduras! Não podemos abaixar a cabeça para essa situação: nada podemos aceitar a não a apuração séria e a punição dos envolvidos no crime.
ResponderExcluirVê-se que quanto mais estudamos, "evoluimos" e nos adaptamos a modernização mais o homem esquece de pensar no outro e nas condições de vida e principalmente das chances negadas para certos setores da população, pois estes são as maires vítimas dos abusos de poder,como por exemplo o explicitado neste caso, pois não houve motivos sequer para uma agressão destas e mesmo se houvesse motivos...
ResponderExcluirCom essa atitude eles é q deveriam sentir o gelo das grades das prisões e as noites mal dormidas das celas cheias.
A naturalização da violência contra os apenados que estão sob a custódia do Estado é tamanha que torturar e matar transformou-se em algo banal, tão corriqueiro, que mesmo aqueles que se indignam com o que aconteceu com o "Guri", tem medo das represálias caso denunciem o que viram. É preciso que as pessoas unam-se para mostrar que esse tipo de atitude nao pode ficar impune. Colocando em prática a compaixao, ou seja,a capacidade de colocar-se no lugar das outras... denunciar, divulgar e nao calar faz toda a diferença.
ResponderExcluirSe você está com pena deles, leva-os para casa, convida-os para tomar um banho e deixe cair o sabonete, abaixando-se para pegá-lo e você verá o que lhe acontecerá.
ResponderExcluirMórreu, hehehehe
ResponderExcluirUm vagabundo, traficante à menos, graças a deus e a nossa senhora!
ResponderExcluir