Essa jovem está morta, o assassino passeia pelas ruas
As nossas prisões estão lotadas (como todos sabem) de presos acusados de delitos leves, sem violência, a maioria jovens envolvidos com drogas, assim como presos portadores de sofrimento mental. São tratados como o pior dos criminosos.
Mas quando se trata de assassinos, não dá para entender, a "nossa justiça" é uma mãe complacente, que usa de qualquer brecha para proteger assassinos. Como tenho dito aqui no blog: MATAR PODE !!!!!!
Se fosse menor, não esperava nem julgamento, já iria direto para os campos de concentração para menores para cumprir os três anos que valem por 30.
A juíza alegou entre outras alegações que nada indica que o assassino vá delinquir de novo. Ou seja, ele, por enquanto, só matou uma jovem, não tem problema. Se matar mais alguém, a juíza não está nem aí, só alega que cumpriu a lei. Que lei?
Que justiça é esta?
Até quando a justiça vai abusar da paciência e tolerância do povo brasileiro?
Leiam a notícia completa no Estado de Minas de hoje (20/4)
Juíza liberta vigia que matou jovem
Tribunal do Rio de Janeiro mandou soltar o assassino confesso de universitária de 21 anos morta em escola no mês passado
Rio de Janeiro
Uma juíza do 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro negou o pedido de prisão preventiva do vigia Luiz Carlos Oliveira, de 50 anos, que confessou ter assassinado, em 7 de março, a estudante universitária Mariana Gonçalves de Souza, de 21. A jovem foi degolada dentro da escola da família, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, depois de ter sido atacada pelo vigia, que havia trabalhado de pedreiro na unidade de ensino e tinha uma paixão platônica por Mariana. Luiz Carlos, que confessou à polícia quando foi preso que matou a jovem por ela ter recusado um beijo, estava preso temporariamente por 30 dias desde o dia seguinte ao crime, quando se apresentou à 33ª DP, em Realengo, também na Zona Oeste, e confessou o crime.
A decisão foi tomada na sexta-feira da semana passada e, como o prazo da prisão temporária expirou, Luiz Carlos foi posto em liberdade. A família de Mariana foi surpreendida pela decisão, mas só ficou sabendo da soltura quando o acusado foi visto rondando a escola em Campo Grande, onde o crime ocorreu. “O endereço que ele forneceu (à Justiça) da irmã fica em Bangu. O que ele estava fazendo em Campo Grande? Estávamos tentando levar nossas vidas. Mas e agora? Esse cara não tem nada a perder”, desabafou Rafael Aragão, de 23, namorado de Mariana.
No despacho, a juíza Elizabeth Louro alegou que “o denunciado teve a iniciativa espontânea de comparecer à DP no dia seguinte aos fatos, para prestar declarações, onde, aliás, confessou a conduta”. Segundo a magistrada, o vigia “forneceu o endereço de sua irmã como o local onde poderá ser encontrado, circunstâncias que surgem de molde a afastar o pressuposto atinente com a garantia da futura aplicação da lei penal”. A magistrada explicou ainda no despacho que “a gravidade do delito não é elemento caracterizador, por si só, da necessidade da prisão cautelar”.
Por fim, a juíza escreveu que “o fato, em si, isoladamente, nem sequer pode fazer supor que o agente vá voltar a delinquir, dado o caráter absolutamente pessoal e emocionalmente dirigido da conduta. Não bastasse isso, o choque causado à comunidade e o clamor social invocado pelo promotor de Justiça não se me afiguram efetivamente presentes, até porque clamor público não se confunde com repercussão midiática”.
Ao se entregar à polícia, o vigia disse que cometeu o crime por amor e afirmou ter tido um relacionamento com a jovem, a quem ajudava financeiramente, segundo o assassino. De acordo com a polícia, no entanto, as afirmações não foram comprovadas e foram inventadas por Luiz Carlos. Ele confessou ter matado a jovem com um caco de vidro dentro do Centro Educacional Gonçalves Dorneles, em Campo Grande.
O CRIME
Mariana foi encontrada morta pela mãe, dentro da cozinha da escola, na segunda-feira de carnaval. Ela tinha ido ao centro educacional para receber o pai de um aluno, que desejava pagar mensalidades atrasadas. Preocupada com a demora da filha, que também não atendia o celular, a mãe foi ao colégio e localizou a moça, já morta. O corpo apresentava marcas na cabeça e cortes no pescoço. Formada em radiologia, Mariana havia começado a faculdade de contabilidade para ajudar no trabalho da escola. Luiz morava num condomínio ao lado do colégio havia 10 anos. Ele não tinha amigos e não conversava com ninguém