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2 de set. de 2009

Matar, pode! Essa é a nossa justiça

Empresário mata sócio, confessa e é liberado
"O empresário não vai ser preso, pois passaram-se 48h do flagrante", diz a notícia no jornal. Vai responder em liberdade. Não é incrível a nossa justiça? leia notícia
E mesmo que fosse dentro do flagrante, também seria liberado. Lembram-se do Pimenta Neves que, calmamente, desceu do carro, dentro da casa da vítima, e acertou dois tiros na cabeça da ex-namorada, na frente da família? Pois é, liberado.
Os assassinos são tão confiantes que não se dão nem ao trabalho de esconder o corpo que, no caso do empresário acima, foi deixado dentro de um carrinho de mão na própria boate onde ocorreu o crime.
Enquanto isso, vemos nossas prisões superlotadas de pessoas presas por qualquer delito referente a furto e uso de droga. Ah, isso não pode! "Roubar" uma margarina, um celular, qualquer 10 reais ou ser pego com droga são os maiores crimes neste país. Crimes hediondos! É pena de morte nas masmorras medievais.
Mas, matar, pode!
Aqui na cadeia de Leopoldina, temos uma jovem mãe, com duas filhas pequenas, presa por "tráfico de droga". Uma das meninas tem hidrocefalia congênita e uma válvula na cabeça. As crianças foram separadas, em casa de parentes que, por sua vez, têm de trabalhar e dificuldade para cuidar das crianças, que choram pela falta da mãe, reclusa dentro de uma cela. É "traficante de droga". Imaginem: não tem nem com que pagar advogado. Foi preciso fazer um exame na menina, não tinham dinheiro para a consulta. Mas...se tivesse matado alguém, e ainda mais se fosse empresária, estaria liberada.
Que justiça! Até quando?

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