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9 de abr. de 2010

Entrevista com Bruno de Souza Toledo, advogado e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Espírito Santo

‘Prisão não pode ser cruel, desumana ou degradante’
"A situação dos presídios do Brasil, e o ES é um retrato muito bem feito do país, só está assim porque aqui só são presos pobres, negros e miseráveis. Se no nosso país não reinasse a impunidade para os ricos, para os políticos corruptos e juízes que vendem sentenças, se essas pessoas fossem para o presídio, jamais existiria prisão metálica. Só é possível permitir essa situação porque achamos que os presos, negros e pobres são uma subcidadania. Então, a eles é permitido que fiquem durante três anos em celas metálicas no calor de 50 graus. Se lá estivessem os ricos e brancos de olhos claros endinheirados, certamente os presídios que temos hoje não seriam dessa maneira. Há um recorte classista e de prioridade governamental que corrobora que os presídios se transformem em verdadeiros caixões sociais."
"O quadro que vivemos hoje, de generalizadas violações aos Direitos Humanos ( )é fruto de anos de desgovernos e de não priorização da questão da segurança pública e do sistema prisional, não só por parte do executivo, mas também do judiciário e do Ministério Público",
"´Emergencialmente, precisamos efetivamente pensar que o modelo do sistema prisional brasileiro faliu. Precisamos pensar no papel do Judiciário e do Ministério Público, que acham que a pena de prisão é generalizada e serve para todos os tipos de crime, inclusive para os jovens."
Entrevista completa no ADITAL

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