Assassino de Maria Eslaine Pereira pega apenas 15 anos e todos sabemos que não cumpre nem a metade
Família de assassino comemora
Parentes de borracheiro que fuzilou ex-mulher celebram pena de 15 anos decidida por 1º Tribunal do Júri
Assistam ao vídeo da morte anunciada
E se não fosse esse vídeo da câmara que a própria vítima tinha instalado no seu salão para se proteger, nem a essa pena branda, o assassino seria condenado. Como disse o juiz "quem mata a sua mulher não é perigoso" porque ele não quer matar a mulher do vizinho. Eta justiça chinfrim!
Leiam notícia hoje no jornal Estado de Minas
20/08/2011
O clima de comemoração dos parentes do borracheiro Fábio William Silva Soares, de 32 anos, no fim da tarde de ontem no 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, sugeria até uma absolvição dele pelo assassinato da ex-mulher Maria Islaine Pereira, de 31, em janeiro do ano passado. O réu foi condenado a 15 anos de reclusão, apesar do conselho de sentença concordar, por maioria, que ele praticou e matou por motivo torpe, sem chances de defesa. “Infelizmente, quero pedir desculpas ao povo que aclamou, que queria uma condenação de 30 anos”, ironizou Luciana Soares, de 40, uma das irmãs do acusado, que acredita que em três anos ele será solto. Mais moderada, a irmã caçula, Luana Morais, de 21, disparou: “foi feita justiça e não vingança”. Acusação promete recorrer.
Mesmo com um tempo de condenação considerado baixo pelos familiares da vítima, o advogado de Fábio, Ércio Quaresma Firpe, ainda pretende entrar com recurso no Tribunal de Justiça para tentar reduzir a pena em pelo menos três anos. O advogado adiantou que vai fundamentar seu pedido no fato de seu cliente ser primário e de bons antecedentes, argumentos que foram destacados pela defesa no julgamento que durou quase 8 horas. “Não pedi e nem vou pedir a absolvição. Porém, 15 anos é muito e vamos entrar com recurso no TJ”, afirmou Quaresma.
CRÍTICA Do outro lado, parentes de Maria Islaine criticaram a sentença. “É uma pena mínima”, desabafou Nayara Morais, sobrinha da vítima, que fez apelo para que haja mudanças urgentes no Código Penal. “Esperávamos esse tipo de postura da defesa. Ele assassinou duas pessoas, pois além de minha irmã, meu pai morreu de desgosto, depois de sete meses”, disse Rosimeire Morais. O assistente da acusação, Marco Antônio Siqueira, definiu como uma “pena social” a condenação. “Na segunda-feira entraremos com recurso. Saímos vencedores, uma vez que os jurados entenderam que houve um homicídio duplamente qualificado. Era de se esperar pelo menos uma condenação de 20 anos. Uma pena dessas só tende a aumentar a violência contra as mulheres”, desabafou.
CRÍTICA Do outro lado, parentes de Maria Islaine criticaram a sentença. “É uma pena mínima”, desabafou Nayara Morais, sobrinha da vítima, que fez apelo para que haja mudanças urgentes no Código Penal. “Esperávamos esse tipo de postura da defesa. Ele assassinou duas pessoas, pois além de minha irmã, meu pai morreu de desgosto, depois de sete meses”, disse Rosimeire Morais. O assistente da acusação, Marco Antônio Siqueira, definiu como uma “pena social” a condenação. “Na segunda-feira entraremos com recurso. Saímos vencedores, uma vez que os jurados entenderam que houve um homicídio duplamente qualificado. Era de se esperar pelo menos uma condenação de 20 anos. Uma pena dessas só tende a aumentar a violência contra as mulheres”, desabafou.
O promotor Francisco Santiago não atuou no caso, mas ao analisar a sentença, também a considerou branda. “Como cidadão, considero que foi um crime brutal, covarde, um dos mais violentos que já assistimos. O autor vai determinado a matar e descarrega sua arma. A condenação de 15 anos é muito pouco para um crime violento, apesar de ter sido dentro da legalidade, que prevê de 12 a 30 anos para casos de homicídio duplamente qualificado”, explicou.
Maria Islaine foi executada com nove tiros, em 20 de janeiro de 2010, quando atendia algumas clientes em seu salão de beleza, no Bairro Santa Mônica, Região do Venda Nova. As imagens do crime, gravadas pelas câmeras de segurança instaladas pela própria vítima no local, foram consideradas as melhores provas para incriminar o borracheiro. O promotor de Justiça Marino Cotta e seus três assistentes de acusação dispensaram, inclusive, as cinco testemunhas arroladas para prestar depoimento. Na defesa, três pessoas foram ouvidas pelo juiz Christian Gomes Lima em favor do réu. Fábio William não se conformava com o fim do casamento de cinco anos e discordava com a divisão dos bens.
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