É uma verdadeira via crúcis para se conseguir que um preso tenha acesso a um médico ou hospital no serviço público. E quando se consegue, condicionado a uma série de pendências (permissão superior, horário, escolta, etc), e se vai com o receituário do preso pegar os remédios na farmácia do SUS, depara-se com o cúmulo do absurdo: exigem documento dos presos doentes.
Será que não sabem que a maioria dos presos não tem documentos? Não sabem que têm de tratar diferente os diferentes?
Sem falar que o governo gasta enormes recursos para implementação e manutenção desses programas em todo o país, para que um doente morra na praia, ou seja, depois de passar por toda via crucis para conseguir uma consulta, não consegue o remédio (e isso vale não só para os presos, mas para toda a população carente que também tem dificuldade com a obtenção de documentos).
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