Este é um dos trechos mais tristes e contundentes do documentário Justiça, de Maria Augusta Ramos. Já o postei aqui com a foto de Alan. Hoje trago a filmagem. Alan tem 18 anos, não tem pai nem mãe, é asmático e pesa 38 quilos. Ou seja, como na música Classe Média, de Max Gonzaga, já cumpre pena de vida desde que nasceu.
Quando a tia começa a descrever a vida de Alan, o juiz corta e pergunta sobre o uso de drogas. É só o que interessa. O menino diz que foi surrado pela polícia, referindo-se a chutes, tapas, inclusive "na cara". O juiz não dá importância a esse "mero detalhe" e continua a inquisição.
Quando sai a sentença, Alan, um farrapo humano, é condenado a quatro anos de prisão. Mas como é primário e está muito doente, converte em pena alternativa de prestar serviços à comunidade. É PATÉTICO.
Assistam:
Meu Deus, que horror, que justiça injusta neste país.
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