Mais um capítulo da novela "Os poderosos estão acima da lei"
Na noite de domingo, um promotor de justiça embriagado atropela e mata três pessoas (pai, mãe e filho), em Araçatuba (SP). Mas está tudo bem, não é preso, já pediu uma licença de saúde, continua recebendo seu robusto salário que, nós, contribuintes paspalhos lhe pagamos e, de agora em diante, é só deixar por conta do corporativismo e da nossa justiça de classe para que a vida do promotor volte ao normal, isto é, para que ele continue a ser um "fiscal da lei", acusando os que, diferente dele, estão subordinados à lei no país, de preferência, os pobres, negros, prostitutas, menores... Dias atrás, uma jovem grávida - pobre, é óbvio -chegou à cadeia de Cataguases, transferida de Ponte Nova, presa por "roubar" chocolate num supermercado.
Eta, país de Marrabenta!
Outro capítulo
Dando uma olhada no dicionário, ofício obrigatório de quem se mete a escrever, deparei com a palavra "marralheiro", do espanhol marullero. Lembrei-me do Renan Calheiros. A definição está lá, no Aurélio: "que usa de astúcias para convencer ou iludir; manhoso, astuto, espertalhão, madraço, indolente, mandrião". Só faltou mesmo a definitiva: cara-de-pau. Acrescento. E tem outra: caradura.
Na noite de domingo, um promotor de justiça embriagado atropela e mata três pessoas (pai, mãe e filho), em Araçatuba (SP). Mas está tudo bem, não é preso, já pediu uma licença de saúde, continua recebendo seu robusto salário que, nós, contribuintes paspalhos lhe pagamos e, de agora em diante, é só deixar por conta do corporativismo e da nossa justiça de classe para que a vida do promotor volte ao normal, isto é, para que ele continue a ser um "fiscal da lei", acusando os que, diferente dele, estão subordinados à lei no país, de preferência, os pobres, negros, prostitutas, menores... Dias atrás, uma jovem grávida - pobre, é óbvio -chegou à cadeia de Cataguases, transferida de Ponte Nova, presa por "roubar" chocolate num supermercado.
Eta, país de Marrabenta!
Outro capítulo
Dando uma olhada no dicionário, ofício obrigatório de quem se mete a escrever, deparei com a palavra "marralheiro", do espanhol marullero. Lembrei-me do Renan Calheiros. A definição está lá, no Aurélio: "que usa de astúcias para convencer ou iludir; manhoso, astuto, espertalhão, madraço, indolente, mandrião". Só faltou mesmo a definitiva: cara-de-pau. Acrescento. E tem outra: caradura.
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