Moacir Japiassu no site Comunique-se
Pela publicação do editorial intitulado Que regime é este?, em agosto de 2005, a professora Maria da Glória Costa Reis acaba de ser condenada pela Justiça de Minas Gerais a quatro meses de prisão e multa de dois salários mínimos. A ela foi atribuído o hediondo crime de difamar publicamente o juiz José Alfredo Jünger de Souza Vieira, titular da Vara de Execuções Penais de Leopoldina (MG).
No editorial, a professora comentava as péssimas condições em que eram mantidos os presos da cidade, porém é necessário explicar que o execrado texto não foi publicado nas páginas do Estado de Minas, mas no Recomeço, jornal de 200 exemplares impresso em fotocópias e escrito pelos presos da cadeia de Leopoldina.
“Não é aceitável a conivência de magistrados, fiscais da lei, advogados, enfim, operadores de direito com tamanha barbárie”, escreveu Maria da Glória Costa Reis, e a colega do juiz José Alfredo Jünger de Souza Vieira, meritíssima Tânia Maria Elias Chain, titular da Vara de Juizado da cidade, entendeu que, sem citar uma única vez o nome daquele ilustre membro do areópago mineiro, assim mesmo o texto ofendeu sua honra e reputação.
Diante de situação tão absurda e não muito convencido da escolaridade de magistrados em geral, Janistraquis pede vênia pra meter a colher:
“Considerado, é bem possível que juiz e juíza não tenham entendido patavina do que estava escrito no editorial da professora...”
(Leia a íntegra da matéria publicada no, este sim indispensável, Consultor Jurídico.)
No editorial, a professora comentava as péssimas condições em que eram mantidos os presos da cidade, porém é necessário explicar que o execrado texto não foi publicado nas páginas do Estado de Minas, mas no Recomeço, jornal de 200 exemplares impresso em fotocópias e escrito pelos presos da cadeia de Leopoldina.
“Não é aceitável a conivência de magistrados, fiscais da lei, advogados, enfim, operadores de direito com tamanha barbárie”, escreveu Maria da Glória Costa Reis, e a colega do juiz José Alfredo Jünger de Souza Vieira, meritíssima Tânia Maria Elias Chain, titular da Vara de Juizado da cidade, entendeu que, sem citar uma única vez o nome daquele ilustre membro do areópago mineiro, assim mesmo o texto ofendeu sua honra e reputação.
Diante de situação tão absurda e não muito convencido da escolaridade de magistrados em geral, Janistraquis pede vênia pra meter a colher:
“Considerado, é bem possível que juiz e juíza não tenham entendido patavina do que estava escrito no editorial da professora...”
(Leia a íntegra da matéria publicada no, este sim indispensável, Consultor Jurídico.)
O problema não foi que ele não entendeu nada. O problema foi que a Alma dele entendeu muito bem.
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