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27 de nov. de 2007

Advogado morto no ES

Polícia diz que advogado caiu e bateu a cabeça. Aí morreu...

O advogado Geraldo Gomes de Paula, de 63 anos, foi ao Departamento de Polícia Judiciária falar com um dos seis presos detidos numa operação policial no Bairro Alagoano, em Vitória. Horas depois, saía morto de uma UTI. Comando da PM diz que o advogado teria caído e batido a cabeça na parede dentro do DPJ de Vitória. De acordo com a PM, ele se negou a apresentar identificação e teria ofendido as autoridades. Foi dada voz de prisão ao advogado, mas ele teria resistido, de acordo com a versão da polícia, e recuado, desequilibrando-se e batendo a cabeça.
O tenente Rafael Bonicen, acusado como responsável pelo morte do advogado, já responde a outros cinco processos, de acordo com o Tribunal de Justiça, mas o comandante-geral da Polícia Militar no Espírito Santo, Antonio Carlos Coutinho, afirmou que não tomará qualquer atitude precipitada.

“Nós precisamos fazer alguma coisa contra essa violência da polícia. Eu mesmo já tive problemas com policiais. Eles estão cada vez mais truculentos.”
Advogado Marcos Antônio Gomes

“A morte do advogado Geraldo Gomes de Paula é mais uma manifestação de bestialidade do Estado policial, incompatível com o Estado democrático de direito. Este é um crime contra a cidadania, não pode e não vai ficar impune.”
Antônio Augusto Genelu Júnior - Presidente da OAB do Espírito Santo

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