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26 de nov. de 2007

Juiz do Pará é afastado

Adolescente de 15 anos mantida presa em uma cela com 20 homens em Abaetetuba


Cela onde adolescente ficou com 20 homens
(TV RBA/Diário do Pará/Folha Imagem)


Foram afastados de suas funções todos os acusados de envolvimento no caso, como o policial que cuidava da carceragem, o delegado de plantão e o juiz da comarca, e um inquérito foi aberto para apurar responsabilidades. “Tem toda uma rede de pessoas que fizeram coisas erradas. Vamos ver se eles tomaram providências, e se não tomaram, pecaram por omissão”, disse a coordenadora da comissão para apurar o caso.

Comentário do Recomeço
Barbáries são rotina no sistema carcerário brasileiro. Hoje saiu no jornal Estado de Minas a morte de um advogado espancado até à morte, numa delegacia, em Vitória no espírito Santo. Diz a notícia: "O advogado Geraldo Gomes de Paula, de 63 anos, morreu no fim da manhã de ontem, após ter sofrido traumatismo craniano na quinta-feira, no Departamento de Polícia Judiciária de Vitória (ES). Ele estava em coma na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São Lucas, na capital capixaba. Segundo a Secretaria de Saúde do Espírito Santo, o advogado passou por cirurgia neurológica sexta-feira. Geraldo Gomes se feriu ao se envolver em uma confusão com policiais militares. Segundo a primeira versão dos PMs, ele teria sofrido uma queda, mas familiares afirmam que os médicos que o atenderam teriam declarado ser impossível que uma queda causasse as múltiplas lesões que a vítima apresentava na cabeça."
Essa notícia absurda saiu lá no cantinho do jornal, sem nenhum destaque. E se já começam até a matar advogados, que se pressupõem pessoas que sabem se defenden, imaginem o restante da população.
O jornal anuncia também que cadeias do Pará vão passar por pente-fino, após repercussão do caso da garota que sofreu abusos ao ser mantida com homens e que comissão faz vistoria em todo o estado
No Brasil, não se tem o hábito ou a cultura de fiscalizar as instituições públicas. No geral, as ouvidorias funcionam mais como "surdorias'. Faz-se uma denúncia e, além de não ser ouvido (não é daí que vem ouvidoria?), ainda se corre o risco de sofrer processo, como aconteceu comigo ao denunciar que a cadeia de Leopoldina é uma barbárie. E acusada pelo próprio juiz, vejam o abuso de poder.

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