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3 de set. de 2007

Caso Thales Ferri Schoedl

Pelo menos, uma boa notícia num país sem justiça
Ainda é muito pouco! Afinal, para um assassino por motivo torpe, apenas perder o cargo seria o mínimo num país onde a justiça fosse séria e igual para todos, como reza a Constituição Federal. Mais uma vez, repito, é impressionante como somos condescendentes com assassinos. As prisões estão supertotadas de delitos sem violência, enquanto quem tira a vida recebe todas as benesses da lei.

Leiam a notícia no Portal UOL

03/09/2007 - 11h52
CNMP afasta promotor acusado de assassinato
Milton F.da Rocha Filho - Agência Estado - São Paulo

Uma decisão tomada nesta segunda-feira pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) afastou o promotor de Justiça substituto Thales Ferri Schoedl do exercício de suas funções e suspendeu, por liminar, a eficácia de vitaliciamento - a efetivação no cargo. A medida derruba uma determinação dada na quarta-feira pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público de São Paulo, que devolveu o cargo ao promotor, por 16 votos a 15.
Schoedl confessou ter matado a tiros o estudante Diego Mendes Modanez, de 20 anos, e feriu o estudante Felipe Siqueira Cunha de Souza, que na época tinha 20 anos.
O crime aconteceu em um luau na praia de Riviera de São Lourenço (Bertioga, litoral paulista), em 30 de dezembro de 2004.
Ele foi preso horas depois, mas ganhou o direito de responder ao processo em liberdade. O promotor disparou 12 tiros em Modanez e Souza. Em depoimento, disse que voltava para casa com a namorada Mariana Uzores Batoleti, então com 19 anos, quando um grupo de mais de dez rapazes passou a mexer com a moça. Schoedl afirmou que agiu em legítima defesa.

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