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26 de fev. de 2008

SENTENÇA DA VERGONHA

TAMBÉM FUI CONDENADO...
Fabiano de Siqueira Casagrande - Cambridge - CANADA
Acabo de ler a sentença aplicada a Maria da Glória pela magistrada Tânia Maria Elias Chain.
É interessante a verborragia que os ilustríssimos causídicos são capazes de imprimir no papel e que nos faz perder o foco e o real significado das coisas. Na sentença em questão, é impressionante como concatena e sequencia palavras com lógica duvidosa e termina com a sentença em vocábulos retumbantes: LANCE-SE O NOME DA RÉ NO ROL DOS CULPADOS!
Maria da Glória foi condenada por difamar o ilustríssimo José Alfredo Jünger de Souza Vieira. O nome dele aparece aqui, mas não no artigo que Maria da Gloria escreveu...
Seguindo o exemplo da Juiza em sua sentença, seguem notas colhidas em gramática reconhecida pela Academia Brasileira de Letras:
DIFAMAR: atribuir à alguém fato determinado ofensivo à sua reputação, honra objetiva, e se consuma, quando um terceiro toma conhecimento do fato. De imputação ofensiva que atenta contra a honra e a reputação de alguém, com a intenção de torná-lo passível de descrédito na opinião pública. A difamação fere a moral da vítima, a injúria atinge seu moral, seu ânimo.
DIFAMAÇÃO: Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação.
Fica claro nos dois parágrafos anteriores que o verbo DIFAMAR gramaticalmente requer um objeto direto. Entretanto em nenhum momento Maria da Glória inseriu o nome de José Alfredo no predicado da oração!!! Surge então na língua portuguesa, seguindo a linha do sujeito oculto, o objeto direto OCULTO!!!
E oculto também o respeito, a sensibilidade e a vontade real de se ver um Brasil melhor...
Moro fora do Brasil há alguns anos... Tenho receio de comentar sobre esse fato com pessoas por aqui. Também fui condenado...

2 comentários:

  1. Anônimo3/3/08

    Muito boa análise. A justiça brasileira gosta tanto de condenar (quem não precisa) que até "inventa" crime.

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  2. Anônimo3/3/08

    "o objeto direto OCULTO!!!". Essa foi demais, só no Brasil mesmo. Quem mora no Canadá deve ficar mesmo mal acostumado com as nossas maluquices.

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