TAMBÉM FUI CONDENADO...
Fabiano de Siqueira Casagrande - Cambridge - CANADA
Acabo de ler a sentença aplicada a Maria da Glória pela magistrada Tânia Maria Elias Chain.
É interessante a verborragia que os ilustríssimos causídicos são capazes de imprimir no papel e que nos faz perder o foco e o real significado das coisas. Na sentença em questão, é impressionante como concatena e sequencia palavras com lógica duvidosa e termina com a sentença em vocábulos retumbantes: LANCE-SE O NOME DA RÉ NO ROL DOS CULPADOS!
É interessante a verborragia que os ilustríssimos causídicos são capazes de imprimir no papel e que nos faz perder o foco e o real significado das coisas. Na sentença em questão, é impressionante como concatena e sequencia palavras com lógica duvidosa e termina com a sentença em vocábulos retumbantes: LANCE-SE O NOME DA RÉ NO ROL DOS CULPADOS!
Maria da Glória foi condenada por difamar o ilustríssimo José Alfredo Jünger de Souza Vieira. O nome dele aparece aqui, mas não no artigo que Maria da Gloria escreveu...
Seguindo o exemplo da Juiza em sua sentença, seguem notas colhidas em gramática reconhecida pela Academia Brasileira de Letras:
DIFAMAR: atribuir à alguém fato determinado ofensivo à sua reputação, honra objetiva, e se consuma, quando um terceiro toma conhecimento do fato. De imputação ofensiva que atenta contra a honra e a reputação de alguém, com a intenção de torná-lo passível de descrédito na opinião pública. A difamação fere a moral da vítima, a injúria atinge seu moral, seu ânimo.
DIFAMAÇÃO: Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação.
Fica claro nos dois parágrafos anteriores que o verbo DIFAMAR gramaticalmente requer um objeto direto. Entretanto em nenhum momento Maria da Glória inseriu o nome de José Alfredo no predicado da oração!!! Surge então na língua portuguesa, seguindo a linha do sujeito oculto, o objeto direto OCULTO!!!
E oculto também o respeito, a sensibilidade e a vontade real de se ver um Brasil melhor...
Moro fora do Brasil há alguns anos... Tenho receio de comentar sobre esse fato com pessoas por aqui. Também fui condenado...
Muito boa análise. A justiça brasileira gosta tanto de condenar (quem não precisa) que até "inventa" crime.
ResponderExcluir"o objeto direto OCULTO!!!". Essa foi demais, só no Brasil mesmo. Quem mora no Canadá deve ficar mesmo mal acostumado com as nossas maluquices.
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