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8 de set. de 2008

O cinismo da nossa Justiça


Desembargador não vê erro da Justiça no
caso dos garotos esquartejados
Dois meninos são mortos por esquartejamento pelo pai e pela madrasta em São Paulo. As torturas eram conhecidas pela justiça. Os meninos chegaram a ser retirados da família e enviados a um abrigo, mas a justiça determinou que voltassem ao "seio familiar", sem mais nenhuma providência para proteger as crianças.
O desembargador Antonio Carlos Malheiros, coordenador da Comissão de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, declarou na imprensa que "não vê erro da Justiça no caso dos garotos esquartejados". Tudo não passou de um "O vácuo da imprevisibilidade".
"Malheiros enumerou ainda a falta de recursos do Judiciário como um dos motivos que, se houver ocorrido alguma falha, seriam responsáveis por erros da Justiça. ‘Se houve alguma falha isto é, com certeza absoluta, levado pelo violentíssimo estado em que se encontra o Judiciário com o volume de processos.”
Leia notícia completa com links e vídeo no Blog da Glória

COMENTÁRIO DO BLOG
Até quando os brasileiros vão suportar passivamente essa justiça omissa e irresponsável que atravanca este país? Para todos os seus erros e crimes eles têm sempre uma desculpa pronta. Uma delas é o "volume de processos". Como "volume de processos" se eles adoram processos?
Lembram-se do meu caso em que fui processada (e condenada) por escrever um editorial solicitando atenção do juiz da Execução Penal para a situação desumana da cadeia de Leopoldina? (que, informo, continua a mesma degradação)
O juiz devia estar com muito pouco processo para ter tempo e disposição para montar mais um contra mim. O Promotor de Justiça devia também estar com tempo sobrando para levar o processo adiante. E a juíza que me condenou com uma peça de 10 páginas, aliás muito bem elaboradas (levou, com certeza, vários dias, várias horas para "montar" a condenação), também estava com excesso de tempo para se debruçar sobre o ego patético dos seus pares, que não admitem o óbvio numa democracia: cobrança de seus deveres constitucionais.
Mas, quando se trata de proteger nossas crianças, os juízes não têm tempo. Pois eu digo a todos eles, a esse desembargador que justificou a morte de dois meninos com o "VÁCUO DA IMPREVISIBILIDADE": os senhores me enojam.

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