Na Constituição Federal está que "ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante".
Na prática, além da tortura ser praticada livremente pelo próprio estado, quem denuncia é condenado.
Foi o que aconteceu com o Grupo Tortura Nunca Mais. Leiam:
Campanha Parcerias Solidárias ao Grupo Tortura Nunca Mais/RJ
O Grupo Tortura Nunca Mais/RJ, movimento suprapartidário criado em 1985, tem assumido nesses 23 anos de existência um claro compromisso na luta pelos direitos humanos. Vem lutando, portanto, pelo esclarecimento das circunstâncias de morte e desaparecimento de militantes políticos durante o período da ditadura militar, pela afirmação de outras memórias históricas, pelo afastamento imediato de cargos públicos de pessoas envolvidas com a tortura, contra as violações que hoje ocorrem cotidianamente e pela construção de uma postura ética, convicto de que estas são condições indispensáveis na luta hoje por um país efetivamente comprometido com a Vida.
Na prática, além da tortura ser praticada livremente pelo próprio estado, quem denuncia é condenado.
Foi o que aconteceu com o Grupo Tortura Nunca Mais. Leiam:
Campanha Parcerias Solidárias ao Grupo Tortura Nunca Mais/RJ
O Grupo Tortura Nunca Mais/RJ, movimento suprapartidário criado em 1985, tem assumido nesses 23 anos de existência um claro compromisso na luta pelos direitos humanos. Vem lutando, portanto, pelo esclarecimento das circunstâncias de morte e desaparecimento de militantes políticos durante o período da ditadura militar, pela afirmação de outras memórias históricas, pelo afastamento imediato de cargos públicos de pessoas envolvidas com a tortura, contra as violações que hoje ocorrem cotidianamente e pela construção de uma postura ética, convicto de que estas são condições indispensáveis na luta hoje por um país efetivamente comprometido com a Vida.
Desde sua criação o GTNM/RJ sempre sobreviveu com poucos recursos provenientes de doações européias, que a cada ano se tornam menores, e do trabalho de seus militantes. Infelizmente, atualmente nossa entidade encontra-se em uma situação financeira extremamente difícil.
Em 2007, o Grupo Tortura Nunca Mais/RJ foi condenado a reparar, a título de danos morais, os policiais federais Roberto Jaureguiber Prel Júnior, Luiz Oswaldo Vargas de Aguiar, Luiz Amado Machado e Anísio Pereira dos Santos.
Em 2007, o Grupo Tortura Nunca Mais/RJ foi condenado a reparar, a título de danos morais, os policiais federais Roberto Jaureguiber Prel Júnior, Luiz Oswaldo Vargas de Aguiar, Luiz Amado Machado e Anísio Pereira dos Santos.
A condenação decorre de texto contido no site do GTNM/RJ, no qual a entidade buscou repercutir a denúncia feita por Carlos Abel Dutra Garcia, preso em 20 de agosto de 1996, em flagrante abuso de autoridade dos policiais federais, que o conduziram para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e, posteriormente, o agrediram.
O Judiciário entendeu que o GTNM/RJ teria extrapolado no relato dos fatos, acusando os policiais federais da prática de tortura sem que estes tenham sido condenados. O processo foi arquivado sem que se entrasse no mérito da questão. Por esse motivo, foi necessário depositar em juízo a quantia de R$ 46.541,72 (quarenta e seis mil e quinhentos e quarenta e um mil reais e setenta e dois centavos), paga da seguinte forma: a primeira parcela em 11/05/07, no valor de R$ 13.962.50, e 06 parcelas de R$ 5.429.87, pagas em 11/06/07, 11/07/07, 09/08/07, 11/09/07, 11/10/07 e 12/11/07.
O Judiciário entendeu que o GTNM/RJ teria extrapolado no relato dos fatos, acusando os policiais federais da prática de tortura sem que estes tenham sido condenados. O processo foi arquivado sem que se entrasse no mérito da questão. Por esse motivo, foi necessário depositar em juízo a quantia de R$ 46.541,72 (quarenta e seis mil e quinhentos e quarenta e um mil reais e setenta e dois centavos), paga da seguinte forma: a primeira parcela em 11/05/07, no valor de R$ 13.962.50, e 06 parcelas de R$ 5.429.87, pagas em 11/06/07, 11/07/07, 09/08/07, 11/09/07, 11/10/07 e 12/11/07.
Apesar das doações recebidas até o presente momento não conseguimos estabilizar nossas finanças. Assim teremos que tomar medidas sérias de contenção de despesas, tais como: diminuir o programa de assistência a pessoas atingidas pela violência do Estado e suspender a veiculação de nosso jornal quadrimestral, publicado desde 1986, dentre outras atividades.
Por tudo isso, iniciamos uma nova campanha de parcerias solidárias já que não conseguimos o necessário para cobrir os pagamentos já efetuados. Solicitamos a todos(as) que queiram entrar nesta Campanha que, mensalmente, seja depositada qualquer quantia em nossa conta no Banco Itaú, agência 0389, conta 77791-3, em nome de Tortura Nunca Mais.
Mais uma vez agradecemos o apoio e a parceria solidária de todos(as) neste difícil momento de nossa luta e nos comprometemos a, todo início de mês, lembrarmos via e-mail dessas contribuições.
Pela Vida, Pela Paz
Tortura Nunca Mais!
Rio de Janeiro, 08 de outubro de 2008
Por tudo isso, iniciamos uma nova campanha de parcerias solidárias já que não conseguimos o necessário para cobrir os pagamentos já efetuados. Solicitamos a todos(as) que queiram entrar nesta Campanha que, mensalmente, seja depositada qualquer quantia em nossa conta no Banco Itaú, agência 0389, conta 77791-3, em nome de Tortura Nunca Mais.
Mais uma vez agradecemos o apoio e a parceria solidária de todos(as) neste difícil momento de nossa luta e nos comprometemos a, todo início de mês, lembrarmos via e-mail dessas contribuições.
Pela Vida, Pela Paz
Tortura Nunca Mais!
Rio de Janeiro, 08 de outubro de 2008
Esse é o nosso Brasil !!!!!
ResponderExcluiraté qdo vamos aturar esse tipo de atitude............
Agora te entendo ,cada vez mais..
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