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26 de out. de 2008

"Crise" não atinge os ricos


Mundo cão em Minas Gerais

O jornal publica a notícia da capital: "Crise passa longe do mercado de luxo. Vendas de produtos para a classe A seguem em alta"
Seguem alguns flashs da matéria:
"Os negócios voltados para a classe A em Belo Horizonte não sofreram abalo com a crise. Continuam em alta perfumes franceses, roupas de grife, imóveis de elevado padrão, jóias, relógios e carros importados. numa concessionária da Audi, cujo modelo mais barato custa R$ 132 mil, as vendas aumentaram 40% em outubro."

"O cliente que perdeu muito dinheiro na bolsa de valores vem comprar um carro para se presentear com algo que compense. É como se fosse uma forma de amenizar o sofrimento”

"Nas joalherias, a situação não é diferente. As marcas mais luxuosas vendidas na Manoel Bernardes, como as suíças Rolex e Omega e a alemã Mont Blanc, não sofreram nenhum arranhãozinho nas vendas."

"...as vendas de produtos com preços acima de R$ 8 mil, como as jóias com pedras brasileiras, não tiveram queda na procura.”

"Na concessionária, o modelo mais barato da Audi custa R$ 132 mil. Os mais caros podem chegar a R$ 700 mil. Em outubro, as vendas da loja aumentaram 40% em relação aos meses anteriores."

No segmento de vestuário, o cenário é o mesmo. “Ainda não sentimos o efeito da crise”, afirma Érika Mares Guia, diretora da loja M&Guia. Com ou sem crise, a marca começa a se lançar no projeto de “democratizar o luxo”, com produtos da marca a preço médio de R$ 475.

"No segmento imobiliário, a crise tem dois lados. “Temos aquele cliente que espera para ver como vai ficar a situação, com medo da crise. Outros estão mudando os investimentos e voltando as aplicações para os imóveis”, afirma Ítalo Gaetani, diretor-superintendente da construtora Castor, que atua há 26 anos no mercado de alto luxo. Os imóveis da construtora têm preço a partir de R$ 1,8 milhão. As vendas para 2008, segundo Gaetani, devem ficar entre 20% a 25% acima de 2007. “Até agora não fomos atingidos pela crise. Nossa expectativa é de que não haja mudança nos números. Mas somos uma economia global. O dia em que a bolsa e o dólar estiverem estáveis, vou enxergar um patamar mais equilibrado”, diz. "
Fonte: jornal Estado de Minas - 25/10/08
COMENTÁRIO DO BLOG
Será que "choque de gestão" é isso? Os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais miseráveis, superlotando nossas prisões por delitos insignificantes perto do crime de comprar um carro de R$ 700 mil, uma roupa de R$ 475, jóias de R$ 8 mil?
(Charge do antropofocus)

3 comentários:

  1. Anônimo27/10/08

    Um comentário bastante pertinente... Eu sempre penso que a herança do pobre é sua miséria propagada por séculos e séculos...

    Um abraço

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  2. Anônimo28/10/08

    E põe séculos nisso, Karin...

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  3. Anônimo31/10/08

    acompanho seu blog, acho seu trabalho importantíssimo, porém acho que pecou e foi tão radical quanto os que defendem muitas vezes a pena de morte, ao dizer que é crime comprar um carro de 700 mil.

    EU e VOCÊ sabemos que num país onde muitos morrem de fome e muitos mais morrem pelas mãos da justiça lenta e incompetente, comprar um carro ou uma jóia nesse valor é algo simbolicamente macabro, porém não vejo como crime alguém que trabalhou muito almejando um produto desses, comprar com o dinheiro de seu suor, por mais surreal que possa parecer..

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